desencontram e se abraçam,
se arranham, se enlaçam abrigando
a torrente do heterogêneo existir.
É, o existir, pluralidade dos tempos
É, o existir, pluralidade dos tempos
conviventes no regaço
das correntes performáticas,
animadas e enfáticas
dos inúmeros espaços.
animadas e enfáticas
dos inúmeros espaços.
O espaço é testemunha
dos tempos complexos e banais
que se aproximam, se definem, se afetam,
se alinham nas fronteiras relacionais.
Os tempos se animam,
ou afastam seus frontais,
se encaixam, desencaixam,
se alastram pelo mundo
transpassando todos portais.
seus regaços, nada formais,
em figuras que se alargam
se esfregam, se embargam sob formas desiguais.
(Poema extraído do livro "Geografia em Poesias: tempos, espaços, pensamentos...)
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